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A vida é uma estação de trem

Pessoas vão e vem o tempo todo. isso é um fato e precisamos aprender a conviver com isso. Todos os dias, ao longo de nossas rotinas, nos relacionamos e convivemos com dezenas de pessoas que mesmo sem notarmos, estão ali presentes e fazem parte do nosso cotidiano. Muitas chegam em nossas vidas sem sequer nos darmos conta e em pouco tempo ocupam um lugar importante nelas.  De toda a extensão do relacionamento com outro indivíduo, o acolhimento é o momento sempre mais feliz de toda a duração da relação. a emoção de conhecer, absorver e desfrutar de todas as coisas boas que o individuo pode lhe transmitir é algo sempre gratificante, útil e produtivo às nossas vidas. Mas nada é pra sempre (pelo contrário, sinto dizer que quanto mais consideramos algo como inacabável, mas ele se torna passageiro, momentâneo). Assim são nossas relações pessoais. Assim é a vida. Para explicar e aceitar essa cruel realidade, costumo usar uma metáfora. É como um quebra cabeça não muito complexo, um
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A Felicidade é um estado

Cotidianamente somos bombardeados com mensagens, textos e frases de impacto que  tentam nos passar uma ideia pronta sobre o que é a felicidade (mensagens que, diga-se de passagem, na maioria das vezes fogem totalmente da nossa realidade). Esse compilado de frases prontas e repetitivas, que quase sempre chega até nós por meio das redes sociais, muitas vezes rejeitam as condições básicas emocionais do ser humano. O Porquê de precisarmos falar sobre isso? é simples: Vivemos numa atual sociedade onde as pessoas fazem questão de exibir uma falsa felicidade inalcançável, baseada na futilidade para outras pessoas que aceitam essa informação, sem qualquer questionamento sobre o que é verdadeiramente a felicidade. Ninguém é feliz 24 horas por dia. Aliás, ouso dizer que ninguém é feliz. A felicidade não pode (e nem deve) ser tratada como uma característica. A felicidade é um estado. As pessoas não são felizes, as pessoas estão felizes, especificamente na determinada situação em que se e

Do sucesso pop à caretice atual, Mara Maravilha é mais um exemplo de decadência beirando o ostracismo

Atualmente no comando do "Fofocalizando" do SBT e colecionando cada vez mais polêmicas, Quem vê Eliemary Silva da Silveira, a Mara Maravilha, na TV hoje, não imagina (ou dificilmente se recorda) que aquela senhora de opiniões polêmicas e controversas há algumas décadas já foi uma artista de enorme valor e competência, tanto na TV quanto na música.  A vida de Mara não foi fácil. Até chegar em seu auge nos anos 90, Mara lutou muito ao lado de sua mãe, Marileide, que apostando tudo no sonho da filha, abandonou a Bahia pra seguir com Mara até São Paulo em busca de reconhecimento. Foi em em Sampa que Mara conheceu Silvio Santos, que aprovou a simpatia da baiana e a lançou na TV como jurada e repórter em alguns programas da casa. O ápice de seu sucesso veio em 1987 quando, Aproveitando a onda dos programas infantis apresentados por jovens apresentadoras infantis, Foi lançado nas tardes do SBT o "Show Maravilha", no comando de Mara. Aproveitando o espaço e

Sensível, poético e contestador, "As cores de Escravidão", de Ieda de Oliveira, mostra a nova face do trabalho escravo no Brasil

Nós, brasileiros, comumente nos iludimos a acreditar que a escravidão encerrou-se no país no século 21, após o sancionamento da Lei Áurea, em 1888. A obra de Ieda de oliveira desconstrói todo esse conto utópico e nos mostra em 96 páginas, que a escravidão humana ainda é um problema muito atual no Brasil. O conto apresentado em "As cores da escravidão" nos mostra a história de Tonho, uma criança interiorana que sem condições de estudar decide sair de sua cidade natal atendendo um chamado para trabalhar em outro local. Iludidos, Tonho, seu amigo João e mais algumas dezenas de homens, são levados para terras distantes, tratados com indigência e forçados ao trabalho escravo. Com uma narrativa em primeira pessoa, Ieda de Oliveira consegue expor na dose certa uma visão infantil dos fatos sem transformar o livro em algo fantasioso beirando o ridículo, sempre usando a sensibilidade para tornar a história mais envolvente e realista. Na 1° edição do livro (lançado

Semana 36 sem Elis - Elis vive

Que Elis se foi, isso é fato. Em janeiro de 1982 encerrou-se uma das mais belas trajetórias da música brasileira. Mas o fato de se dar por encerrada a vida de Elis não significa que toda a história da pimentinha tenha ficado para trás, assim como aconteceu com outros grandes nomes que, com o tempo, caíram no ostracismo.  Diferentemente destes, a marca de Elis continua atual e viva até hoje. Graças à um público fiel e uma mídia que faz questão de valorizar sua obra, Elis não será esquecida tão cedo.    Coleção de CDs lançado pela livraria da Folha. sucesso de vendas. Depois de seu falecimento, foram lançadas inúmeras homenagens à Elis.   Como diz o ditado: “Depois de morto as pessoas valem mais”. Com Elis não foi diferente. Se antes a pimentinha já era uma das mais amadas e respeitadas artistas do país, agora, tornou-se uma lenda, um deus da música. Seus discos tiveram um grande crescimentos nas vendas e colecionadores e admiradores de seus trabalhos começaram a surgir. a

Semana 36 sem Elis - O dia em que perdemos nossa maior cantora

Há 36 anos, o país parou. “Perdemos nossa maior cantora” anunciou o Jornal da Tarde naquele dia. Uma onda de comoção tomou o país. Aos 36 anos de idade e 23 anos de carreira, havia sido encontrada morta naquela manhã, Elis Regina Carvalho Costa. Elis deixava sua mãe, dona Ercy; seu irmão, Rogério; seu pai, Romeu; Seu namorado, Samuel Mcdowell; e três filhos: Maria Rita e Pedro Camargo, ambos de seu segundo casamento, e João Marcelo, do primeiro casamento. Elis foi encontrada morta por seu namorado, que foi atrás dela após receber uma ligação da mesma, cansada, afirmando que não havia conseguido dormir aquela noite. Enquanto conversava com Samuel, Elis passou a balbuciar enquanto falava, e assim, para desespero de Macdowell, a voz foi sumindo do telefonema aos poucos, até silenciar por completo. Ao chegar no apartamento, Samuel tentou, abrir a porta do quarto de Elis. Sem sucesso, Samuel arrebentou a tranca, se deparando com Elis, já desfalecida, deitada em sua cama. De