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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Semana 36 sem Elis - Elis vive

Que Elis se foi, isso é fato. Em janeiro de 1982 encerrou-se uma das mais belas trajetórias da música brasileira. Mas o fato de se dar por encerrada a vida de Elis não significa que toda a história da pimentinha tenha ficado para trás, assim como aconteceu com outros grandes nomes que, com o tempo, caíram no ostracismo.  Diferentemente destes, a marca de Elis continua atual e viva até hoje. Graças à um público fiel e uma mídia que faz questão de valorizar sua obra, Elis não será esquecida tão cedo.    Coleção de CDs lançado pela livraria da Folha. sucesso de vendas. Depois de seu falecimento, foram lançadas inúmeras homenagens à Elis.   Como diz o ditado: “Depois de morto as pessoas valem mais”. Com Elis não foi diferente. Se antes a pimentinha já era uma das mais amadas e respeitadas artistas do país, agora, tornou-se uma lenda, um deus da música. Seus discos tiveram um grande crescimentos nas vendas e colecionadores e admiradores de seus trabalhos começaram a surgir. a

Semana 36 sem Elis - O dia em que perdemos nossa maior cantora

Há 36 anos, o país parou. “Perdemos nossa maior cantora” anunciou o Jornal da Tarde naquele dia. Uma onda de comoção tomou o país. Aos 36 anos de idade e 23 anos de carreira, havia sido encontrada morta naquela manhã, Elis Regina Carvalho Costa. Elis deixava sua mãe, dona Ercy; seu irmão, Rogério; seu pai, Romeu; Seu namorado, Samuel Mcdowell; e três filhos: Maria Rita e Pedro Camargo, ambos de seu segundo casamento, e João Marcelo, do primeiro casamento. Elis foi encontrada morta por seu namorado, que foi atrás dela após receber uma ligação da mesma, cansada, afirmando que não havia conseguido dormir aquela noite. Enquanto conversava com Samuel, Elis passou a balbuciar enquanto falava, e assim, para desespero de Macdowell, a voz foi sumindo do telefonema aos poucos, até silenciar por completo. Ao chegar no apartamento, Samuel tentou, abrir a porta do quarto de Elis. Sem sucesso, Samuel arrebentou a tranca, se deparando com Elis, já desfalecida, deitada em sua cama. De

Semana 36 sem Elis - Os espetáculos de Elis

Em cada momento de sua carreira, Elis demonstrou perfeccionismo, fosse nas rádios fosse nos discos. Nos palcos também não era diferente. Desde suas pequenas apresentações no Bottles , até suas apresentações em ginásios, Elis se entregava aos palcos como ninguém. Sempre original e atenta aos mínimos detalhes, Elis criou, em vida, produções artísticas e espetáculos de grande sucesso de público e crítica. Os shows no beco Os shows no beco das garrafas podem ser considerados os primeiros espetáculos de Elis. Apesar de não ter tanta produção se comparado ao seus outros espetáculos, foi no beco que Elis ganhou grande visibilidade na cidade carioca. No palco, Elis cantava de tudo: Desde bossa-nova até samba e jazz.  Com os shows da pimentinha, Miele e Boscôli viram seu negócio crescer significativamente, tornando o Bottles um sucesso das noites cariocas. O fino da bossa Logo depois da histórica apresentação no I Festival de Música Popular Brasileira, a pi