Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2018

Do sucesso pop à caretice atual, Mara Maravilha é mais um exemplo de decadência beirando o ostracismo

Atualmente no comando do "Fofocalizando" do SBT e colecionando cada vez mais polêmicas, Quem vê Eliemary Silva da Silveira, a Mara Maravilha, na TV hoje, não imagina (ou dificilmente se recorda) que aquela senhora de opiniões polêmicas e controversas há algumas décadas já foi uma artista de enorme valor e competência, tanto na TV quanto na música.  A vida de Mara não foi fácil. Até chegar em seu auge nos anos 90, Mara lutou muito ao lado de sua mãe, Marileide, que apostando tudo no sonho da filha, abandonou a Bahia pra seguir com Mara até São Paulo em busca de reconhecimento. Foi em em Sampa que Mara conheceu Silvio Santos, que aprovou a simpatia da baiana e a lançou na TV como jurada e repórter em alguns programas da casa. O ápice de seu sucesso veio em 1987 quando, Aproveitando a onda dos programas infantis apresentados por jovens apresentadoras infantis, Foi lançado nas tardes do SBT o "Show Maravilha", no comando de Mara. Aproveitando o espaço e

Sensível, poético e contestador, "As cores de Escravidão", de Ieda de Oliveira, mostra a nova face do trabalho escravo no Brasil

Nós, brasileiros, comumente nos iludimos a acreditar que a escravidão encerrou-se no país no século 21, após o sancionamento da Lei Áurea, em 1888. A obra de Ieda de oliveira desconstrói todo esse conto utópico e nos mostra em 96 páginas, que a escravidão humana ainda é um problema muito atual no Brasil. O conto apresentado em "As cores da escravidão" nos mostra a história de Tonho, uma criança interiorana que sem condições de estudar decide sair de sua cidade natal atendendo um chamado para trabalhar em outro local. Iludidos, Tonho, seu amigo João e mais algumas dezenas de homens, são levados para terras distantes, tratados com indigência e forçados ao trabalho escravo. Com uma narrativa em primeira pessoa, Ieda de Oliveira consegue expor na dose certa uma visão infantil dos fatos sem transformar o livro em algo fantasioso beirando o ridículo, sempre usando a sensibilidade para tornar a história mais envolvente e realista. Na 1° edição do livro (lançado